No Brasil o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, o índice de homens com este tumor é de 1 para 1.000 – American Cancer Society (15/09/2016). No ano de 2018 foi registrado 59.700 novos casos (INCA- Instituto Nacional do Câncer), sendo que a SIM (Informações sobre Mortalidade) mostrou de 14.388 mortes com esta causa, sendo 181 homens e 14.206 mulheres. Entre os cânceres mais comuns no Brasil ele fica apenas atras para o câncer de pele.
Agrupando casos semelhantes, pode ter 4 estágios:
TRATAMENTO
Nos últimos anos ocorreu um avanço nas pesquisas, o que ajudou na descoberta de novas formas de tratamento. Antes com o diagnóstico a mama era removida completamente, incluindo o músculo que fica abaixo e todos os gânglios da região axilar. Atualmente as cirurgias costumam ser menos invasivas, faz-se necessário a retirada de pequenos fragmentos da mama e de alguns gânglios debaixo do braço. Hoje são mais de 400 tratamentos possíveis.
Na escolha do melhor tratamento leva-se em consideração diversos fatores, como: idade, características do tumor, número de linfonodos axilares comprometidos. Identificado que a paciente corre risco de apresentar microscópicos de células tumorais de algum outro órgão, é indicado o tratamento adjuvante, que seria: hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia e terapia-alvo.
A escolha deste tratamento depende do risco de recidiva, que depende do estágio da doença. Quanto maior o risco de recidiva, mais agressivo o tratamento adjuvante.
Estádios I e II
- Cirurgia: Geralmente é removida a parte da mama prejudicada. É feita uma pesquisa para definir se existe a possibilidade das células anormais terem escapado. Em casos de tumores grandes, 2cm a 5cm, pode ser necessário a mastectomia.
- Quimioterapia e hormonioterapia adjuvantes: Após a cirurgia será avaliada a necessidade de quimioterapia e/ou hormonioterapia. As opiniões sobre quimioterapia adjuvante são divergentes entre os especialistas.
- Trastuzumabe adjuvante (anticorpo): Caso a proteína HER-2 se mostre intensa, será indicado o uso do anticorpo, pois aumenta a taxa de cura.
- Radioterapia adjuvante: Realizada remoção de um quadrante da mama, é necessária a radioterapia adjuvante, para destruir possíveis focos de microscópios malignos. São raros os casos que não necessitam.
Estágio III
Os paciêntes são submetidos a mastectomia radical modificada, que é a remoção de toda a mama e dos linfonodos axilares. É comum a recomendação da quimioterapia antes da cirurgia. Dependendo de como o corpo reage, pode ser preservada a mama.
Estágio IV
O tratamento deste estágio irá depender de como o tumor se espalhou, da sua característica, anatomia patológica e idade do paciente. se as metásfases do câncer de mama provocam interferência na qualidade de vida do paciente, é iniciado o tratamento pela quimio, para obter respostas mais rápidas.
OS NOVOS TRATAMENTOS
Os inibidores podem mudar como se trata o câncer hoje, reduzindo e/ou adiando o uso da quimio nos tratamentos. Existem dois aprovados: Palbociclibe e Ribociclibe. Indicados para pacientes com neoplasia de mama avançada. (Confira nosso artigo sobre como prevenir o câncer).
O tratamento com terapia hormonal reduz os níveis dos receptores de estrogênio (RE+), que por sua vez são os grandes receptores que estimulam o crescimento do tumor.
Com um exame genético os médicos tem a possibilidade de avaliar se o paciente pode ser tratado com terapia hormonal, que apresenta menor efeito colateral. Segundo o estudo da TAILORX, em 70% dos casos a quimio pode ser evitada, considerando uma análise de 21 genes do tumor.
Fonte: Vencer o Câncer
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