Vacina da gripe

vacina da gripe está disponível na rede pública para gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais de saúde, mulheres que tiveram filhos a menos de 45 dias, crianças de 6 meses a 4 anos de idade, pessoas com doenças crônicas e indígenas.

As vacinas são trivalentes, ou seja, imunizam contra três tipos de vírus diferentes. A composição da vacina é recomendada anualmente pela OMS, com base nas informações recebidas de todo o mundo sobre a prevalência das cepas circulantes. Dessa forma, a cada ano a vacina da gripe muda, para proteger contra os tipos mais comuns de vírus da gripe naquela época.
Existem três tipos de vacinas contra influenza: 
– vacinas de vírus fracionados; 
– vacinas de subunidades; 
– vacinas de vírus inteiros. 

No Brasil, utilizam-se apenas as vacinas de vírus fracionados ou de subunidades. Qualquer um desses dois tipos pode ser utilizado em todas as idades. Na composição das vacinas entram antibióticos, tais como a neomicina e a polimixina, e o timerosal como conservante. As vacinas contra influenza têm sido fornecidas em seringas já preparadas com 0,25ml e 0,5ml, bem como em frascos multidoses.

Os vírus da influenza causam doença respiratória aguda, denominada influenza ou gripe, caracterizada clinicamente por febre alta, calafrios, cefaleia, mal estar, mialgia e tosse seca. Conjuntivite, dor abdominal, náusea e vômitos são frequentes. Em crianças pequenas o quadro clínico pode simular a uma sepse. O mal estar geral pode persistir por vários dias e até mesmo semanas. Pode ocorrer miosite – inflamações musculares -, com dores musculares e dificuldade de andar. 

Entre as complicações que podem ocorrer destacam-se a pneumonia (viral ou bacteriana) e a síndrome de Reye, que se caracteriza pela presença de encefalopatia grave, mais comumente observada em escolares, muitas vezes em associação com o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina). As pessoas idosas e aquelas com doenças de base têm maior risco de complicações. 

São também especialmente vulneráveis a complicações as pessoas imunocomprometidas, tais como os receptores de transplantes, os recém nascidos internados em UTIs e os pacientes com Aids ou mucoviscidose. 

Os vírus da influenza são ortomixovírus, com três tipos antigênicos: A, B e C. O mais importante epidemiologicamente é o tipo A, capaz de provocar pandemias, seguido do tipo B, responsável por surtos localizados. O tipo C está associado com a etiologia de casos isolados ou de pequenos surtos. 

Os vírus da influenza A são subclassificados com base nas características de dois antígenos, a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N), havendo três subtipos de hemaglutininas (H1, H2 e H3) e duas neuraminidases (N1 e N2). A imunidade a estes antígenos – especialmente à hemaglutinina – reduz a probabilidade de infecção e diminui a gravidade da doença quando esta ocorre. A infecção contra um subtipo confere pouca ou nenhuma proteção contra os outros subtipos. 

Com intervalos variáveis, aparecem subtipos totalmente novos (por exemplo, mudança de H1 para H2), o que se denomina mudança antigênica maior, responsável por pandemias; mudanças antigênicas menores, dentro de cada subtipo, associam-se com a ocorrência de epidemias anuais ou surtos regionais.

Indicações da vacina da gripe

O Ministério da Saúde estabeleceu as seguintes prioridades para vacinação: 

– Adultos e crianças a partir dos seis meses de idade com doença pulmonar ou cardiovascular crônicas e graves, insuficiência renal crônica, diabetes melito insulino-dependente, cirrose hepática e hemoglobinopatias; 

– Adultos e crianças com seis meses de idade ou mais, imunocomprometidos ou HIV-positivos; 

– Pacientes submetidos a transplantes; 

– Profissionais de saúde e familiares que estejam em contato com os pacientes mencionados anteriormente. 

– Pessoas de 60 anos e mais, por ocasião das campanhas anuais.

Grávida pode tomar essa vacina?

No caso de gestantes, é feita essa vacinação para prevenção, portanto ela não só é permitida como é administrada durante a gravidez.

Doses necessárias da vacina contra gripe

vacina da gripe utilizada na rede pública será a trivalente, a mesma usada no ano de 2015. Ela previne contra três tipos de vírus influenza e é composta por três cepas (espécies do vírus): uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B. O Ministério da Saúde optou por vacinar a população com a vacina trivalente na rede pública, devido à prevalência do vírus H1N1. "Em vista do surto, o Ministério da Saúde decidiu utilizar a vacina trivalente. Isso porque o vírus H1N1 não passou por alterações, portanto, a vacina continua eficaz para preveni-lo", explica a pediatra Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

 

Fonte: Minha Vida

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