O GH (do inglês Human Growth Hormone), também conhecido como somatropina é um hormônio de crescimento e está presente em todas as pessoas. É uma proteína altamente anabólica, fundamental para o ganho de massa muscular, sintetizada pela hipófise. É essencial para uma série de processos metabólicos e o crescimento de diversos tecidos – entre eles, o muscular.
Cuidados na gestação
Muitas vezes, a dificuldade no crescimento começa ainda na barriga da mãe, como resultado de problemas no funcionamento da placenta. “Como o órgão é totalmente responsável pela nutrição e oxigenação do bebê, a redução da função placentária pode causar transtornos nutricionais. Com isso, há uma tendência à restrição no crescimento e desenvolvimento do bebê”, explica a ginecologista e obstetra Renata de Camargo Menezes, membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e diretora da clínica Engravide (SP).
Isso afeta o amadurecimento do organismo do bebê e, por isso, mesmo mais tarde, já fora do útero, ele poderá apresentar dificuldades para crescer. A boa notícia é que os centímetros “perdidos” costumam ser recuperados logo nos dois primeiros anos de vida. Caso a diferença seja mais expressiva orientação médica para uso do GH pode ser necessária.
Uso desnecessário
A divisão de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Nacional do mesmo país registrou um aumento de 20% no número de encaminhamentos para questões relacionadas à altura desde o ano passado. Um quarto desses pais chegava ao tratamento por conta própria o que, segundo Damiani, é um risco: “Se não existe indicação, não haverá uma boa resposta. Porque se não há falta de GH, o organismo simplesmente troca o hormônio natural pelo medicamento.
Além do gasto desnecessário, a criança ainda sofre com efeitos colaterais, como retenção de líquido e dor de cabeça. E tudo piora se a dose for exagerada, sem acompanhamento médico, podendo haver comprometimento das articulações, além de risco de diabetes e até de câncer de intestino e de útero”, diz Damiani.
Um estudo bem diferente
Mães mais velhas = filhos mais altos
É o que sugere um estudo feito por pesquisadores do Instituto Max Planck de Pesquisa Demográfica, na Alemanha, e da London School of Economics, no Reino Unido. Após analisar 1,5 milhão de homens e mulheres suecos que nasceram entre 1960 e 1991, eles descobriram que crianças de mães que retardaram a maternidade até 40 anos ou mais tendem a ser mais altas, em comparação com as de mães mais jovens.
Apesar de não ser possível afirmar por que isso acontece, a pediatra Renata Scatena acredita que a maturidade das mulheres pode trazer pontos favoráveis ao crescimento. “Em geral, nessa idade, a mulher está estabilizada financeiramente, tem melhor controle emocional, passa a se preocupar mais com a saúde e a alimentação, entre outros fatores. E tudo isso influencia no ambiente em que seus filhos são criados. Quando a alimentação da família é melhor, por exemplo, é possível que o crescimento das crianças seja favorecido”, afirma.
A alimentação faz diferença?
Sim. Apesar de a genética ser o fator predominante no que diz respeito à altura, a nutricionista Clarissa Fujiwara diz que, na determinação da estatura final, a influência de fatores ambientais, entre eles a desnutrição, acaba sendo mais influente do que o próprio fator genético. “Quando a alimentação é insuficiente ou carente de nutrientes essenciais, o organismo diminui a atividade metabólica, poupando energia e desacelerando o crescimento”, diz. Por isso é importante que a criança tenha acesso a grande variedade à mesa. (Confira também nosso artigo sobre alimentação saudável e acessível).
E ninguém melhor que os pais para dar o exemplo: a família toda deve seguir um padrão alimentar equilibrado. Na prática, isso significa comer frutas, verduras, legumes, carboidratos vindos de cereais e grãos integrais, leguminosas, tubérculos, proteína (carnes vermelhas, frango, peixes e ovos) e laticínios. Prefira os alimentos in natura, ou os minimamente processados (que não passaram por congelamento ou cozimento e apresentam qualidade semelhante ao do produto fresco).
Vale lembrar que há crianças que se alimentam direito, porém têm dificuldade para absorver os nutrientes, como é o caso das intolerantes ao glúten. “Elas apresentam lesões na mucosa intestinal, perdendo a superfície de absorção”, diz Damiani.
Porém o excesso ou a escassez desse hormônio pode trazer problemas de saúde e crescimento.
Separamos 3 curiosidades sobre o GH:
1 – Nanismo e distúrbio de crescimento
Distúrbio de crescimento e nanismo não é a mesma coisa! Ao contrário do nanismo – cujas causas são genéticas e os sintomas aparecem já no nascimento ou nos primeiros dias de vida -, o distúrbio de crescimento infantil pode ter uma série de causas, como deficiências nutricionais, doenças crônicas ou distúrbios hormonais que a criança adquire no decorrer de seu desenvolvimento.
2 – Causas
Nem sempre ocorre por causas hormonais, também podem estar relacionados a problemas crônicos que atinjam qualquer órgão ou sistema do corpo. Os mais comuns são:
- Desnutrição;
- Verminose;
- Anemia;
- Infecções urinárias repetidas;
- Distúrbios de absorção intestinal.
3 – Gigantismo e acromegalia
O gigantismo ou acromegalia, são causados pelo excesso da produção de GH trás diversos problemas a saúde e psicológico, tais como: exclusão social, espessamento da pele, alterações respiratórias e cardiovasculares, hipertensão e diabetes. Sem o devido tratamento as taxas de mortalidade são altas.
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Fonte: Pfizer /Revista crescer