Desgaste da articulação

 
O que é cartilagem?

A cartilagem é um tecido fibroelástico que reveste as nossas articulações. Ela é formada, principalmente, por colágeno, água e células específicas chamadas de condrócitos. Não possui vasos sanguíneos, linfáticos ou inervação. Além disso, a cartilagem tem baixo potencial de se regenerar.

Tem como função principal amortecer o impacto e suavizar o deslizamento entre as superfícies ósseas. Caso não existisse, haveria atrito entre um osso e outro, o que chamamos de artrose.

Desgaste da articulação

A isso segue-se o espessamento dos ossos e uma destruição da superfície da articulação. As consequências são dores e rigidez articular e uma deformação crescente. Num estágio mais adiantado, a cartilagem da articulação deixa de estar apenas lesionada, mas é completamente gasta e desaparece. O osso agora exposto roça diretamente no osso oposto.

Numa fase final, pode dar-se a ossificação total da cartilagem. Esta situação pode ser atrasada por vários processos; a terapia definitiva é a substituição cirúrgica da articulação. Com a idade, cresce o risco de aparecimento das artroses. Enquanto que apenas 4 % de pessoas com 20 anos têm uma artrose, em pessoas com mais de 70 anos esse número pode chegar aos 70 %. As mulheres são mais afectadas.

Determinadas articulações são mais susceptíveis:
  • falanges (artrose de Heberden)
  • falanges médias (artrose de Bouchard)
  • articulação metacarpofalângica
  • gonartroses: a forma mais frequente da artrose depende da idade e acaba por afectar quase todas as pessoas
  • articulações da coxa (coxartrose)
  • artrose das pequenas articulações vertebrais: frequentemente associadas a outras doenças vertebrais degenerativas como problemas discais, degeneração discal (espondilose), deslocação dos discos entre si (spondilolistese), estenose do canal nervoso da coluna vertebral, etc.
Prevenção – O melhor é atacar na juventude

Mais de metade das pessoas com mais de 60 anos sofre de dores e de limitações de mobilidade na zona das articulações.

Visto que as oportunidades perdidas antes dos 20 anos de idade podem ser determinantes para sintomas posteriores, deve começar-se com a prevenção nos primeiros anos de vida. Exercício regular com moderação da pulsação, como caminhar, nadar, andar de bicicleta ou corta-mato, podem vir a evitar, mais tarde, doenças nas articulações.

A alimentação também desempenha um papel importante. A iniciativa “Década do osso e da articulação” da Organização Mundial de Saúde recomenda jejuns terapêuticos regulares e a mudança para uma dieta se possível vegetariana, quando se sofre de artrose. A título preventivo, o consumo de carne deve ser reduzido e substituído por peixe, como fonte de proteínas.

Uma alimentação consciente e exercício suficiente também ajudam a evitar excesso de peso, reduzindo assim um risco acrescido de doenças nas articulações. A perda de 5,5 kg no peso corporal diminui para metade a probabilidade de sofrer de artroses.

Terapia física – A fisioterapia mobiliza

Recomenda-se a fisioterapia para apoiar o funcionamento das articulações.

Através de medidas como eletroterapia ou terapia por ultrassons e/ou tratamentos com calor/frio da articulação afetada, a circulação sanguínea é estimulada e a inflamação reduzida, a fim de reequilibrar o metabolismo. As massagens também podem funcionar de forma auxiliar. Relaxam tensões musculares, impulsionam a circulação e o metabolismo na articulação.

Tratamento não-operatório

O tratamento não-operatório (através de medicamentos, fisioterapia e orientações) ou cirúrgico. Depende de muitos fatores como o tipo de lesão, a localização da lesão, a estrutura óssea do paciente, tipo de atividade que o paciente está habituado a fazer, etc.

Tratamento funcional – Com ligaduras e ortóteses

A terapia funcional com ligaduras e ortóteses é um elemento para uma terapia geral bem sucedida do paciente.

É indicada para o tratamento antes ou depois de uma cirurgia, ou também como alternativa em pacientes que não se querem submeter a cirurgias, ou que não podem ser operados por motivos clínicos.

Uma terapia com ortóteses deve ter sempre lugar em combinação com outras terapias, como a terapia medicamentosa ou a fisioterapia. As ortóteses também são indicadas para reabilitação após uma cirurgia.

Auxiliares como bengalas ou palmilhas podem proporcionar ajuda em sintomas menores causados pela artrose, deslocando ou minimizando a pressão sobre as cartilagens das articulações.

Fonte: https://www.medi.pt/

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